Capítulo 197
Aurora não fazia ideia de que Bruno e seus melhores amigos
estavam comendo aqui.
Ela, Stella e Helder comeram, enquanto conversavam por um longo
tempo.
Quando Helder recebeu um telefonema e teve que sair primeiro,
Aurora disse:
-Eu e sua prima também já enchemos a barriga, então vou lá pagar a conta. Helder, se você tem algo para resolver, pode ir. Eu e à Stella ainda vamos ficar um pouco na cafeteria aqui do lado.
Da última vez que acompanhou a melhor amiga em um encontro às cegas, Aurora havia se encantado com a tranquilidade da Cafeteria
Yasmin.
Essa rua era muito movimentada, poderia ser considerada próspera.
O dono da Cafeteria Yasmin havia investido bastante e colocou
isolamento acústico no interior, de modo que, quando você entrava na cafeteria, o barulho do lado de fora desaparecia de seus ouvidos.
Como Stella veio de carro, Helder acreditava que sua prima levaria Aurora para casa mais tarde, então ele disse:
– Stella, Aurora, eu vou indo primeiro, então.
– Vai lá, dirija com cuidado no caminho. – Stella se despediu de seu
primo.
Prima, então você vai ter que levar Aurora para casa mais tarde.
Aurora tinha um carro, mas raramente o usava. O preço do
combustível havia aumentado e um tanque cheio agora custava
várias centenas de reais, então ela evitava o uso do carro o máximo
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que pouru.
Era preciso fazer bem as contas e saber economizar no dia a dia.
Embora Bruno tenha lhe dado muito dinheiro para as despesas de rotina, ela também não podia se dar ao luxo de gastar muito.
Stella riu:
– Eu sei, vou levar Aurora para casa, mesmo que você não diga nada, então vá logo trabalhar. Você não consegue nem ter uma refeição em paz nos fins de semana.
Não era fácil ser o sucessor de um grande grupo comercial.
Helder estava um pouco relutante, mas não teve escolha a não ser
partir primeiro.
Depois de pagar a conta, Aurora saiu do restaurante de braços dados com a amiga, em direção à Cafeteria Yasmin, que ficava ao lado do Restaurante Marvolo.
Assim que ela entrou pela porta, foi vista pelo guarda-costas da família Alves e Bruno foi imediatamente informado disso.
Bruno não estava tomando café, ele só queria se sentar um pouco na
cafeteria da avó.
Para ter um momento de silêncio.
Para afastar os efeitos que Aurora havia lhe trazido.
Ao ouvir o guarda-costas dizer que Aurora também havia entrado, o rosto de Bruno ficou tenso, parecendo frio, duro e emburrado.
Dessa vez, até João percebeu a mudança nele.
Depois de trocar olhares com Paulo, João disse:
– Bruno, você precisa que eu e Paulo nos afastemos por um tempo?
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Bruno olhou para a porta e viu apenas Aurora, entrando de braços dados com Stella, Helder não estava mais junto. Mesmo que seu rival tenha ido embora, seu rosto ainda estava frio, duro e emburrado. Ouvindo a pergunta do amigo, ele respondeu em voz baixa:
– Ela não conhece vocês dois.
João e Paulo ficaram sem palavras.
Era verdade, Aurora não conhecia nenhum dos dois e não sabia a identidade deles, então realmente não tinha necessidades de evitá-la.
Vendo Bruno permanecer imóvel, Paulo provocou:
– Não vai cumprimentá-la?
Bruno respondeu, indiferente:
– Ela tem seu círculo de amigos, e eu não conheço seus amigos o suficiente, não há necessidade de ir cumprimentá-los.
Paulo deu de ombros. Que fosse! Afinal, aquela não era sua esposa. Se seu melhor amigo não estava a fim de cumprimentá-la, para que
ele e João iriam até lá?
Aurora e Stella tinham escolhido um lugar um pouco afastado do trio de homens, e como ela estava de costas para Bruno, não percebeu que ele também estava lá. Porém, Bruno podia facilmente ver todos
os seus movimentos.
Como estava com raiva, Bruno permaneceu frio e distante quando sua esposa chegou à cafeteria. Não só não a cumprimentou, como também não olhou para ela, agindo como se ela fosse apenas uma
estranha.